17 de dezembro de 2012

Mais um texto de opinião.



Massacre da pequena massa

Às vezes questiono as morais e os bons costumes: E se os valores tivessem sido propagados de forma inversa?Ter filhos seria algo pecaminoso. Homossexualidade seria dito “normal” e ser heterossexual seria o pior dos erros. Todos deveriam fazer sexo nos mais diversos lugares e momentos, seria um “coito social”. Deixar de matar e roubar, ou seja, quem ganhasse dinheiro através do trabalho seria condenado à prisão perpétua. Imaginem só?

Depois ouvimos pessoas falando em falsa moral. Alguns querem fazer apologia a certos valores como se contrariar a tentativa de organização social seria alcançar a liberdade. Sem ordem não tem como ter ordem.

Não defendendo a ideia da culpa e dos traumas de outrora, mas sim o respeito, que é um dos valores que vem se perdendo, principalmente nas famílias e entre jovens. Um simples: “Bom dia!” “Como vai?” parece ser um esforço grandioso.

Precisamos resgatar os deveres humanos. Sinto como se fosse uma necessidade de mobilização nacional. Todos os poderes do Estado, mídia, escola, família, religião. Os direitos já são sabidos desde o fim da ditadura.

Será mesmo necessário sempre responder à altura? Calar, muitas vezes, me parece mais sábio e demonstra uma superioridade inquestionável. Nem sempre os mais velhos estão com a razão, mas escutá-los e absorver o que nos têm a dizer é coerente à formação cidadã.

Após o fim da repressão da ditadura, a sociedade, como numa frenética busca, “correu atrás do prejuízo” e os direitos foram supervalorizados enquanto os deveres foram esquecidos em alguma gaveta perdida nos tribunais da vida.

Hoje se brigam por qualquer coisa, se um professor chama a atenção do aluno vêm logo psicólogos, sem menosprezar os profissionais, alegar que crianças e adolescente irão crescer traumatizados. Sou tão resolvido comigo e com minha vida. Agora eu pergunto: E os profissionais de educação?

Para conquistarmos uma sociedade justa e harmônica precisamos cobrar os direitos e deveres de todos sem distinção de idade, crença, cor, raça, orientação sexual, pois massacrarmos uma pequena massa faz e fez com que nossa sociedade se tornasse inconsequente e imoral.



7 de dezembro de 2012

Projeto Contador de Histórias



PROJETO CONTADOR DE HISTÓRIAS





PROFESSOR WAGNER G. LUCAS
(LÍNGUA PORTUGUESA)

DIREÇÃO:
Diretora Lurdes Chueriy de aoliveira
Diretora Adjunta Eliane Pedroza sejas pereira
 EQUIPE TÉCNICA:
 Supervisora Educacional: Antônia Alves Julião pedreira
 Orientadora educacional: Luiza Helena Fontanetta
COLABORADORES
Adelina Machado (Assistente de Biblioteca)
Profº Claudinei Ferreira da Silva

Relatório
1-     Introdução
Este relatório tem como objetivo  resumir as atividades feitas juntos aos alunos dos 6º ao 9º anos matutino da Escola Municipal Profº Gonçalina Faustina de Oliveira.
2       - Objetivo

Desenvolver no aluno, além de sua capacidade intelectual de interpretação e produção textual, através da leitura e contagem de histórias. Despertar o gosto pela leitura e identificando as possibilidades de conhecer  vários lugares através dos livros.

3-     Procedimentos metodológicos

O projeto dos Contadores de Histórias surgiu em 2012 como uma das atividades do projeto: Ações Educativas Complementares, desenvolvido pelos professores e a assistente de biblioteca, teve como objetivo principal despertar nos alunos o gosto pela leitura através da arte de contar histórias.
        A proposta de trabalho do Projeto Contadores de Histórias foi dividida em três etapas: no primeiro momento, as atividades foram desenvolvidas na Biblioteca e no laboratório de informática, onde os alunos puderam participar das ações de leitura contidas na programação como escolha de livros e ensaios. No segundo momento, os contadores de histórias foram avaliados pelo professor de língua portuguesa, ela supervisora e pela diretora adjunta. No terceiro momento, alunos caracterizados, visitaram as salas de Educação infantil, onde demonstraram suas habilidades adquiridas  no primeiro momento.
          A seleção dos contadores foi feita através de uma seleção prévia de leitura no qual participaram alunos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) da escola no período matutino. Os estudantes participarão de um momento cultural, onde tiveram a oportunidade de demonstrar suas habilidades enquanto contadores de histórias. Entre eles foram escolhidos os sete alunos que mais se destacaram, dentre eles: Anne Caroline Flores Vieira (7ºB); Lauany Alves de Lima Gomes (7ºB); Marcio Eduardo Gomes Basílio (7ºB);Rafaela Mattos de Almeida (7ºB); Rayane Caroline de Oliveira (7ºB); Dyenifer Riquelme Aquino (9°A); Lídia da Silva Coronel (9ºA); e Sabrina Costa Durão (9ºA) .
          A princípio o projeto tem como meta atender a escola elaboradora, no entanto, caso haja aceitação do público e procura de demais estabelecimentos em parceria, onde a equipe poderá visitar, hospitais, creches, banco e escolas para levar mensagens de otimismo,  com o objetivo de elevar a autoestima, partilhar a amizade e a solidariedade.
         A experiência causou e pretende causar um grande impacto positivo na prática de incentivo à leitura e a escrita. O trabalho dos contadores de histórias vai muito além de uma ação de leitura. É uma paixão! Por isso, se faz necessário a sua continuação.
           
4-    Conclusão

A presente proposta de trabalho baseia-se na pedagogia do sucesso, cuja hipótese central consiste no pressuposto de que os alunos com acentuada defasagem na leitura e escrita sejam capazes de dominar com mais rapidez os conteúdos básicos do currículo, desde que trabalhando adequadamente e colocados no ambiente motivador. No final deste projeto, esperamos que um número maior possível de alunos tenham adquirido o hábito de ler e escrever com prazer, com reflexão e criticidade, sabendo criar e recriar suas produções nas diversas áreas do conhecimento, já que se tornaram através desse exercício cidadãos conscientes de que a leitura e a escrita são veículos importantíssimos na formação do homem para aprender e compreender o mundo e assim melhorar a qualidade da educação.