12 de junho de 2014

Educação e tecnologia

A educação passa por momentos contraditórios com relação ao aprendizado dos alunos. Em época de tecnologias cada vez mais avançadas, o sistema educacional esbarra em projetos obsoletos e numa burocracia que teima em não acompanhar os avanços digitais. Isso também encontrado entre os profissionais educadores que não se atualizam e se acomodam, acarretando um desinteresse e uma descrença por partes de todos.

Essa tecnologia gerou em nossa população uma facilidade pelo conhecimento formando uma sociedade da aprendizagem e ao mesmo tempo, cada vez mais se fracassa na tentativa de aprender (Pozo, 2002). O acesso aos diversos tipos de temas resultou nesse aprendizado, mas a necessidade de uma nova forma de aprender é uma realidade, logo, surge o papel da escola juntamente com o professor.

Com isso, é inevitável novas formas da acessibilidade ao aluno numa perspectiva lúdica de inserção social. Este educando, hoje, se vê diante de diversas possibilidades de manifestações íntimas e de interatividades nos diversas ferramentas digitais, nesse caso, através da internet em redes sociais, blogs e etc. Ferramentas essas, que os usuários podem expor seus conhecimentos, opiniões e afinidades referentes a seus gostos.

Sendo assim, este professor precisa acompanhar o avanço tecnológico e isso só é possível investindo no conhecimento e no aprendizado de novas metodologias com recursos digitais existentes na escola, pois o aluno, parte de uma geração diferente, está “antenado”, ou seja, conhece todos esses recursos e possui autonomia para buscar, por si só, seu aprendizado. O papel do educador, nesse caso, é de orientar e auxiliar no processo de elaboração de sentidos em suas leituras de mundo e individual.

Nesse contexto, encontramos na história uma justificativa plausível se considerarmos o surgimento da imprensa que, com suas críticas disseminadas, contribuiu na mudança de cultura, não só de leitura, mas de divulgação de informações. Com o surgimento de novas tecnologias, essa forma de se informar e alfabetizar foi transferida, mas a palavra continua sendo principal fonte para manusear estas.

Outro fato relevante está contido na falsa ideia de que a verdade absoluta da educação se encontra no ambiente escolar, a sensação de que os componentes curriculares são ultrapassados e que perderam sua função real, todavia reinventarmos sua maneira de ser interpretadas e usadas nos momentos práticos, enquanto cidadão inserido num contexto social, requer reforma de valores implícitos e arraigados em nós.

Portanto, Uma das metas a serem adotadas por nós professores está em inserir no cognitivo do aluno sua capacidade de gerir seu próprio conhecimento e utilizar de informações externas para ampliar e se inserir na realidade social atual. Cabe citar aqui “as competências metacognitivas do conhecimento” apontadas por Pozo e Postigo (2000): “competências para a aquisição de informação; competências para a interpretação da informação; competências para análise da informação; competências para a compreensão da informação; e a competência para a comunicação da informação”, estas, apesar de muitos alunos não terem acesso aos recursos tecnológicos pra esse conhecimento, são necessárias para que o indivíduo não se veja socialmente empobrecido destes e consequentemente, em parceria, transformarmos a educação desse país.