8 de março de 2015

Revolução pela educção



Revolução pela educação

Ouvimos sempre pessoas reclamando e se queixando dessa ou daquela medida declarada pelos governantes quer federal, quer estadual, quer municipal, porém percebemos que os mesmo grupos de políticos perpetuam no comando do país em todos os níveis. O que podemos atribuir esse fato?

A sociedade em todos os patamares não possui a consciência de sua importância no papel transformador. Movidos pela falsa ideologia da impotência individual, o povo brasileiro continua inconsciente e facilmente manipulado.

Essa contradição, agora, está presente às redes sociais, novo instrumento de manifestação social, que são bombardeados de “posts” acusando e criticando atos incoerentes das administrações vigentes. Esses atos conotam a insatisfação geral, salvo pequeno grupo de apoio em relação aos políticos eleitos.

Então, por que não reivindicar mudanças em nosso benefício? Talvez essa resposta esteja presente nas influências e desvios de atenção provocados por um governo aprendiz de ditador e/ ou pelos mecanismos de comunicação que insistem em temas que mudam o foco das investigações de corrupção e de decisões impostas por um governo que “não pede, manda!”.

Alguns citam as causas desses insistentes enganos eleitorais em falta de educação ou em uma cultura marginal herdada de nossos colonizadores, porém, vale a pena ressaltar, que as importantes mudanças sociais foram realizadas por pequenos grupos de cidadãos inconformados com as situações e revolucionaram as leis e os direitos.

Será que faltam líderes realmente preocupados com o bem-estar da nação? Os ideais foram transformados em objetivos consumistas impregnados por uma aculturação capitalista que objetiva o benefício próprio, abandonando, assim o bem comum que sempre foi o motor propulsor desses que escreveram história em prol do seu semelhante.

Sendo assim, há vários culpados e inocentes nesse contexto, eu também me incluo neste. Por preguiça de pensar, lutar e ter opinião própria, o ser humano acaba por ser seduzido pelas ideias prontas, pelo comodismo e pelas ideologias implícitas por mensagens publicitárias e midiáticas.



Portanto, o caminho reformador se encontra numa revolução educacional desde a base familiar até a formação acadêmica para que a humanidade em geral passe a tomar suas decisões, mas claro, sempre em benefício do bem comum.